ZÉ KODAK: A VERDADE POR TRÁS DO MITO 6O ANOS DEPOIS

Zé Kodak com o inseparável Trombetinha

Chegou a hora desta cidade saber algumas verdades sobre ele. Não é por acaso que alguém permanece em cartaz por sessenta anos consecutivos. José Carlos Passos não é apenas mais um que veio de Bicas fazer sucesso em Juiz de Fora e sim o único, entre outros que só passaram por um tempo determinado sob os holofotes da cidade. Zé Kodak é o seu personagem, que mantém a mais tradicional empresa reveladora de fotos de toda a região de pé, diante de várias outras que já foram embora. Assim como não se sabe como serão os negócios de Silvio Santos sem ele, por aqui também não sabemos como serão suas lojas e o Carnaval sem o Zé, tudo ficando tão somente no ramo das especulações. O que se sabe, é que apesar de ter se tornado mais que um general da famosa Banda Daki, ele nunca ficou só olhando a banda passar; e graças a sua paixão descomunal ao desfile, ela permanece e continua triunfal depois de algumas tentativas de se por fim a mais tradicional fonte de descontração de todo um povo, que viu a popular manifestação cultural nacional (aqui) descer pelo ralo. Midiático, Zé Kodak sempre investe nos mais diversos meios de comunicação da cidade, sabedor que é, da importância dos mesmos em mantê-lo vivo, apesar de ter total consciência que seu nome já está escrito em letras garrafais na história do município e que será por longos anos lembrado, sendo que sua contribuição com nossa cultura, o levará a ser estudado nos bancos escolares dos nossos descendentes mais longínquos. 2020 é o ano que o folião José Carlos fará mais festas que o normal, pois é este o ano em que comemora as suas seis décadas ininterruptas de plenas atividades.

Zé Kodak foi capa da revista Personalidades JF nº 1