"Comparar a rapidez da obra do Shopping Jardim Norte com a do Hospital regional, é a coisa mais idiota que vejo atualmente, o primeiro é uma obra privada, não depende de recursos públicos, obviamente que seria concluído dentro do prazo. O segundo depende de verba federal e estadual. Para os leigos, nenhum governo consegue resolver os problemas da saúde em uma única gestão. O maior desafio hoje, é discutir o custeio desse hospital, pois é uma parceria do Governo Federal, Estado de Minas e o Município de Juiz de Fora, não adianta colocar a culpa no prefeito, pelo contrário, ele é o mais interessado em ver a obra pronta, servindo a população de Juiz de Fora e região. Aí eu pergunto, onde está a deputada federal, queridinha das esquerdas, Margarida Salomão, que não fez nada, nada até agora para que o processo da conclusão do Hospital Regional avance. E olha que ela teve a grande chance, Juiz de Fora tinha uma situação que há quase 12 anos não se via, com os governos federal e estadual entrosados. O governador Fernando Pimentel segundo dizem é uma pessoa de ótimo convívio, amigo da presidente Dilma, e conhece todos os caminhos dentro de Brasília. A deputada Margarida Salomão poderia ter pleiteado junto a presidente afastada Dilma e ao governador Pimentel, uma solução para a conclusão da obra do hospital.Vale também lembrar do nome do Wadson Ribeiro deputado federal da base de apoio da presidente afastada e presidente do PCdoB-Minas, que também pretende se lançar a prefeitura municipal de Juiz de Fora. nas próximas eleições. Esse nada fez para solucionar o assunto. Só digo uma coisa, se Pimentel não consegui concluir esse hospital, ninguém mais consegue. Vale lembrar ainda que na campanha eleitoral, Pimentel disse que “dinheiro tem em Brasília”. Então, é o que Juiz de Fora precisa governador. A última promessa do governo Pimentel, no meio do ano passado (2015), tinha sido o repasse de R$ 20 milhões, que seria dividido em quatro parcelas mensais de R$ 5 milhões, pagas até dezembro de 2015. Do total prometido, apenas 5,5 milhões chegaram nos cofres do município. Juiz de Fora é uma cidade participativa, isso faz parte da cultura do povo e é positivo porque aprimora a construção desses processos. Agora, não se pode confundir a voz de algumas pessoas com o coletivo. O que há são posições pontuais, por razões particulares, de grupos com interesses contrários e, infelizmente, algumas movidas por questões políticas. Evidentemente, vivemos numa nova sociedade, mais crítica, numa era de comunicação mais dinâmica e um momento em que as pessoas têm mais expectativa em relação ao poder público. Então se vive uma efervescência, tenho certeza que o prefeito Bruno Siqueira compreende e respeita isso, mas enquanto houver debate, as coisas acontecem e fluem. Assim é a democracia."
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