POR QUÊ?

            Por que será que tem que existir tanta gente tão rica sempre querendo ser mais rica, e por outro lado, tanta gente tão pobre sem querer ser pobre? E, por que os tantos ricos, cada vez mais ricos, não se constrangem  ao conviver pisando a mesma terra pisada pelos muitos pobres? Os pobres aumentam em número e os ricos aumentam em dinheiro. A concentração de recursos materiais é um fato contundente. E, por que os ricos são tão insensíveis com essa realidade? Será que não consideram o inevitável do ciclo vital? Será que pensam ser imortais? Não consideram que no capítulo final serão, irrecorrivelmente, iguais. Não há dinheiro que socorra o poderoso no momento do derradeiro suspiro. Termina igualzinho o mais pobre dos homens. Para que tanta ganância? Por que tanta ambição de acúmulo de bens materiais?


A gente fica perplexo quando constata que a riqueza do mundo bem distribuída daria para manter dois mundos inteiros em condições confortáveis de vida. Tanta miséria, ao extremo da fome, extermina boa parte da população mundial. Isto é inaceitável, e pouco ou nada se pode fazer para afastar o descalabro. Todavia, a esperança de um mundo melhor não pode acabar. Chegará a hora em “que se dê ao homem o que é do homem e a Deus o que é de Deus.”É preciso mais “humanidade” na humanidade. Haveremos, todos os homens, de vivermos como filho de Deus. O fim da história não pode ser o abismo.
*texto extraído do blog Tarcísio Delgado.

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