PRIMEIRA PERGUNTA RESPONDIDA POR IVANIR YASBECK

BLOG: DE 0 A 10, QUE NOTA O SR. DARIA A ADMINISTRAÇÃO DA NOVA JUIZ DE FORA?


R.: Eu não conheço essa "Nova Juiz de Fora". Onde ela esta sendo erguida e quando será "disponibilizada" ao distinto público?
Eu moro na Avenida Independência, frequento bastante o Centro, dou minha circulada a noite pelo Baixo Passos, visito parentes e amigos com frequência em ruas distintas nos bairros Aeroporto, Bom Pastor e Bairú, pratico caminhadas de saúde as margens do rio Paraibuna entre a rua Espírito Santo e o Poço Rico. Significa que cruzo a cidade de norte a sul, de leste a oeste, rotineiramente. E confesso que essa é a mesmíssima Juiz de Fora, embora mais desgastada, que reencontrei ha quase sete anos, desde que voltei a morar aqui, após 35 anos no Rio de Janeiro, sem jamais perder o vínculo com a minha cidade natal.
Então, da JF de julho de 2003, quando aqui cheguei, para a de hoje, só uma coisa me parece nova: o recapeamento recente do asfalto da Independência e da rua Santo Antônio. E só. Nem as pinturas das faixas de pedestres, foram providenciadas - como as do movimentado cruzamento das avenidas Rio Branco com Independência, e em frente ao Colégio Stella Matutina. Portanto, o que vejo é a mesma cidade barulhenta (os imbecis a bordo de carros equipados com aparelhagens de sons irradiando "músicas", a mil decibéis, geralmente incitando a violência, circulam impunemente pelaí, a qualquer hora do dia,da noite ou madrugada...) o policiamento precário deixando - os seguir em frente; o trânsito cada dia mais caótico; ruas do centro (Marechal Deodoro, Getúlio Vargas, Batista de Oliveira) ocupadas por horrendas barracas de camelôs, calçadas esburacadas (é possível contar dezenas de armadilhas aos pedestres na Rio Branco, entre a Independência e a Halfed), etc.
Soma-se a essa relação de mazelas, duas principais promessas de mãos postas, do candidato Custódio Mattos, durante a campanha eleitoral, não cumpridas, já lá se vão mais de dois anos de governo: a "nova" Getúlio Vargas permanece intocada, cada dia mais feia e intrasitável; e o "mergulhão" na travessia férrea da rua Benjamin Constant, para o escoamento do trânsito, sem os transtornos a cada passagem de trens com a extensão de mais de um quilômetro, continua no papel.
Enfim, o retrato da Juiz de Fora de hoje é o mesmo de dez, vinte anos atrás, com os problemas acumulados. É esse o quadro que justifica, em parte, a minha curiosidade em saber onde se situa essa "Nova Juiz de Fora". Não vale mostrar a construção de uma centena de casas populares na periferia. Isso é obra do tal PAC ("Minha casa, minha vida") do cumpanhero Lula (lembram dele?) e da vovó Dilma, e não efetuado com recursos do estado doados pelo tio Anastasia.
Há mais, muito mais a falar sobre a "velha e querida Juiz de Fora", tão bem cantada por Ministrinho (que Deus o tenha) e pelo grande Mamão, em tantos belos sambas. Mas o espaço avaba aqui, e penso que o que foi dito basta para justificar porque me eximo de dar uma nota para uma coisa que não conheço.
Na próxima postagem, publicaremos a resposta da segunda pergunta:
O senhor alguma vez votou em Alberto Bejani?

Comentários

  1. Li a resposta, e me senti representado pelas respostas.
    Me choca não existir algum tipo de cobrança por parte da imprensa (marrom¿).
    circo para o povo...
    Cada um tem o "Beijande" que merece afinal!

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  2. Que bom que voltou a comentar o blog, Fabrício. Sua participação sempre é muito pertinente.
    Obrigado!

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