IVANIR, O SENHOR JÁ VOTOU EM ALBERTO BEJANI?


R.: Quando ele foi candidato pela primeira vez, eu era eleitor no Rio de Janeiro. Mas fiz minha campanha particular do voto contra ele por já vislumbrar por trás do discurso demagógico, populista, um enganador tipo "comunicador messiânico". E não deu outra: em sete meses de governo, as denúncias de enriquecimento ilícito já desabavam sobre a cabeça dele, com a força de uma bigorna. Eu trabalhava no jornal "O Globo", nessa época, e fui responsável por uma nota de destaque na coluna de Ricardo Boechat, em que listava o patrimônio de Bejani, constituído por fazendas, terrenos, imóveis, diversos veículos, animais de raça, uma emissora de rádio, lancha em Angra dos Reis, com o sugestivo nome de "Até quim fim...". Era uma relação absurdamente imcompatível com alguém que sete, oito meses antes, ao assumir a prefeitura, era um dos nomes mais citados nos cartórios em JF. Motivo: dezenas de cheques sem fundos e promissórias protestadas.
A imprensa local procurou - o para saber como reagiria à denúncia na coluna do Boechat. Bejani mostrou - se indignado, ultrajado, e disse que iria processar o colunista. Jamais o fez. Ah, se os mesmos repórteres tivesses sido orientados pelos seus editores a insistirem na cobrança da promessa, exercendo assim, o justo papel da Imprensa como órgão fiscalizador! A artimanha obrigaria o prefeito a se desnudar e naturalmente viriam à tona as suas trapaças. E futuramente não o elegeriam e reelegeriam à Assembléia Legislativa, e não o reconduziriam à prefeitura de JF.
Lamentavelmente, não foi bem esse o rumo da história. E todos sabem como ela acabou...
Na próxima postagem, Ivanir Yasbeck responderá a seguinte pergunta:
O senhor alguma vez deu algum tipo de dízimo ou oferta para qualquer Igreja?

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