A MÁFIA DOS BOLÕES EM JF

Muito recentemente, tive a chance de conhecer um novo instrumento de captação de dinheiro fácil em minha querida Juiz de Fora. Não tenho nada contra a ganhar dinheiro, muito pelo contrário, adoraria faturar no mínimo umas 100 vezes mais do que entra pra mim no momento. O que discordo, e disso não consigo abrir mão, é a forma que se inventa para tal.
Começa a crescer, mesmo que ainda de forma bem discreta. uma nova picaretagem por aqui. Como o chamado "bolões" de jogos da Caixa Econômica Federal.
Jogar em Lotomania, Sena, Timemania. Megasena, entre outros do gênero, é legal no Brasil. Até aí tudo bem. Mas como todo jeitinho brasileiro, já teve gente que "inventou" uma maneira de levar alto em cima, como por exemplo os chamados "bolões", onde se aglomera um monte de gente a se apostar num determinado jogo qualquer, preferencialmente na Mega.
Estão ligando pra casa de um montão de gente, oferecendo estes "pacotes" de apostas, por um preço de até 150% ou mais, do valor real, se realizado numa lotérica qualquer. Como se dispõe a entregar o "bolão" na residência ou trabalho do "cliente", a pessoa quase nunca percebe a malandragem do negócio: o chamado número de cotas. Por uma aposta mínima de R$ 10,00, a pessoa participa apenas com 4 cotinhas magras, num universo de até 1200 cotas num total. Ou seja, se alguém chegar a ganhar algum prêmio, o que nunca acontece, na hora de pegar o valor correspondente, o apostador pode chegar a levar a espantosa quantia de R$0,20. Isto mesmo que você está lendo: vinte centavos!
E atenção, o público alvo preferido dessa máfia, são senhoras, aposentados e viciados em jogar.
Talvez você ainda não tenha "caído" neste golpe, mas pode conhecer alguém que vem alimentando esta farsa. Então, vamos mais uma vez, desmantelar essa turma novamente. Começa então mais uma campanha: FORA OS HASENCLEVERS* DA VIDA!!!!
*nome de um "conhecido artista" fluminense, que com sua talentosa cara de pau e esperteza, faturou barbaridades nesta cidade do interior mineiro.

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